O primeiro passo é saber que os óleos são prescritos para uso oral/sublingual em geral 2 vezes ao dia, podendo ser fracionado em até 3 vezes ao dia. Seu uso é contínuo na maioria das vezes e existem algumas opções de medicações de resgate de efeito rápido. 

Itens e passos que devem ser avaliados antes da prescrição:

• Indicação clínica: o óleo tem realmente benefício para o que o paciente deseja?

• Otimização de medicações convencionais: em  alguns casos os pacientes acreditam que não conseguem resultados com as medicações alopáticas convencionais, mas muitas vezes podem estar utilizando subdoses, tomando da forma errada ou não testaram medicações mais efetivas. Em alguns casos os pacientes não desejam o uso de medicações alopáticas devido os efeitos colaterais das mesmas e nesse caso também podemos considerar o uso de fitocanabinoides (lembrando que existe a possibilidade, mesmo que menor, dos óleos também causarem efeitos colaterais, assim como qualquer substância).

• Avaliação de contraindicações: arritmias cardíacas, hipersensibilidade prévia à medicação, gestantes, mulheres em amamentação não devem fazer o uso do óleo. Crianças e adolescentes também tem restrição ao uso de óleos contendo THC.  O uso de algumas medicações concomitantes pode levar à interações medicamentosas não desejadas e deve ser avaliado. 

• Solicitação de exames: poderá ou não ser  necessário a avaliação de exames previamente à prescrição. 

• Definição da composição do óleo: os óleos contém diferentes concentrações e composições (ex: óleo isolado de CBD, óleo rico em CBD e baixo em THC, óleo com proporções iguais de THC e CBD,  óleo rico em THC). Dependendo da patologia e de características individuais de cada paciente, o óleo será definido.

• Escolha da via de aquisição do óleo: os óleos podem ser comprados por importação, nas farmácias do Brasil e através de Associações. A  escolha vai depender da composição indicada, do custo dos óleos, facilidade de acesso e da preferência do paciente. 

• Documentação necessária: após todas essas etapas o paciente precisa da receita médica, do relatório com indicação clínica, e no caso de importação, da autorização junto à Anvisa. 

• Acompanhamento médico para uso da medicação: após todas essas etapas e com a chegada da medicação iniciamos o uso. O ideal é que o paciente tenha um contato próximo com o médico, para que possa ir relatando os efeitos do uso e possíveis efeitos colaterais. Dessa forma, a  dose será ajustada pouco à pouco.  Aqui conosco você tem esse acompanhamento garantido e não se sentirá inseguro  para realizar o seu tratamento.